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PROFESSOR DA BAHIA É SELECIONADO COMO CONSULTOR DA UNESCO

Doutor Israel Campos, professor da UFRB, é escolhido como consultor da UNESCO, destacando-se na área de participação social.

O professor e pesquisador soteropolitano Doutor Israel Campos foi recentemente selecionado como um dos novos integrantes do painel de consultores da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em colaboração com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (MCTI). O processo seletivo, realizado por meio de edital, procurou pesquisadores com doutorado e experiência em áreas como participação social, abrangendo profissionais de todo o país.

O currículo do professor Israel Campos, docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), inclui uma formação sólida e diversificada. Ele é Doutor em Educação, Mestre em Gestão e Desenvolvimento Social e Bacharel em Humanidades pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em sua nova função como consultor da UNESCO, Campos coordenou a mobilização e a participação social da Conferência Regional Sul, sediada em Curitiba, Paraná, e participou das reuniões em Brasília que antecedem a 5ª Conferência Nacional sobre Ciência, Tecnologia e Inovação. Este evento nacional, previsto para ocorrer entre 30 de julho e 1º de agosto de 2024, terá como tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”.

Israel Campos ressaltou a importância da participação social após 14 anos sem a realização de Conferências Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação que consultassem a comunidade científica, governos e organizações da sociedade civil. Ele destacou a diversidade como um elemento central na efetivação da participação ampla, incluindo segmentos historicamente excluídos do diálogo, como pessoas negras, indígenas, mulheres, jovens, LGBTQIAP+, entre outros.

Com um compromisso firme em colaborar com propostas e soluções para enfrentar crises climáticas, um dos principais objetivos da conferência, Campos enfatizou a necessidade de priorizar pautas ambientais pela classe científica, política e sociedade civil. Ele destacou a importância de alinhar a tecnologia às questões climáticas e ambientais, promover a inovação atrelada ao desenvolvimento social e popularizar a ciência para garantir um futuro sustentável para o Brasil.

Antes das enchentes que afetaram o estado do Rio Grande do Sul, o professor esteve na região sul do país, o que reforça sua perspectiva sobre a urgência das questões ambientais. Em suas palavras:

“Para o presente e para o futuro do Brasil, sugiro que o trabalho da sociedade alcance as três seguintes áreas que apontam para o nosso futuro: a tecnologia alinhada às questões climáticas e ambientais; a inovação atrelada ao desenvolvimento social; e a popularização da ciência”.