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PIX DEVERÁ MOVIMENTAR QUASE 60% A MAIS EM 2024

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) estima que o Pix deverá crescer este ano 58,8% em relação a 2023 e movimentar R$ 27,3 trilhões, e a projeção mostra ainda que o número de transações na ferramenta de pagamento instantâneo também deverá apresentar grande expansão, algo como 52,4%, chegando a 63,7 bilhões de operações.

Os resultados alcançados pelo Pix neste ano (até 30 de setembro) já ultrapassaram as estatísticas alcançadas pela ferramenta em todo o ano de 2023. Já foram feitas 45,7 bilhões de transações totalizando R$ 19,1 trilhões.

Ao longo de quatro anos de funcionamento, o Pix se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Segundo dados do Banco Central, de 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro foram 121,5 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional, com valores transacionados atingindo R$ 52,6 trilhões.

“O Pix foi uma agenda emblemática do Banco Central, algo histórico, e que se somou a outras importantes mudanças que o setor bancário já introduziu no dia a dia das pessoas ao longo dos anos, como os tokens, a internet banking, biometria e o mobile banking. É um sucesso nacional e um exemplo internacional”, avalia Isaac Sidney, presidente da Febraban.

No último mês de outubro, o Banco Central registrou que os brasileiros tinham 805,6 milhões de chaves cadastradas, sendo que 766,3 milhões são de pessoas físicas, ou 95%. Quarenta e oito por cento (48%) do número de transações do Pix são feitas de pessoa para pessoa. Ainda de acordo com dados de outubro, 44% das transações são iniciadas pela chave Pix . E 160,5 milhões de pessoas físicas já fizeram um Pix.